Entre
trejeitos disfarçados e palavras por acabar,
Por
estes dias há olhares esquivos
Entre
o querer e o decidir!
Escondem-se
as emoções em arquivos
Que
um dia serão bafientos
Se o
âmago não se ouvir!
Não
há meio querer!
Não
estão as estantes cheias de lágrimas?
Não
estão os acordes cheios de saudade?
E
então?
Entre
o estar e o partir,
Que
o sentir não se afogue em gargantas cálidas,
Chorar
será crime da Humanidade?
Dêmos
testemunho do que subsiste,
Não
se arrependam as nossas almas,
Façamos
a homenagem que lhes assiste,
À
Fernanda e à Lena uma salva de palmas!
Pedro
Nunes
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