Segundo reza a
lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, no mês de novembro de 337, um
soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado no seu
cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio. O soldado,
conhecido pela sua generosidade, tirou a sua capa e com a espada cortou-a ao
meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro
pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade. Sem capa, Martinho
continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente, como por milagre,
o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a
terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias. Desde essa altura,
todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, a
que se passou a chamar "verão de S. Martinho".
Depois de sair
do exército tem como grande amigo S. Hilário e os dois iniciam um projecto de
evangelização. S. Martinho funda duas comunidades monásticas em Ligugé e Marmoutier.
S. Martinho assiste à divisão do império
romano em Império do Ocidente e do Oriente, com a morte do Imperador Teodósio.
Morre em Tours, onde era bispo e o seu funeral realiza-se a 11 de novembro.
S. Martinho é o primeiro santo não mártir
da Igreja Católica.
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